A Prefeitura de Londrina confirmou nesta terça-feira (29) que enfrenta falta de verbas para garantir a abertura dos novos Prontos Atendimentos Municipais (PAMs) em construção na cidade. Segundo a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, não há recursos orçamentários para a contratação das equipes e a licitação das obras não incluiu a compra de móveis e equipamentos, o que impede a abertura das unidades.
Os três PAMs estão em construção nas zonas Norte, Sul e Leste. Os projetos, iniciados na gestão anterior, já deveriam ter sido entregues.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, o projeto de construção foi recebido, mas não houve previsão orçamentária para a contratação de pessoal, como médicos e enfermeiros, para atender nos novos PAMs. Além disso, o edital de licitação para a construção não incluía a compra de mobiliário essencial, como móveis, equipamentos de Raio-X e exames de imagem. A Prefeitura de Londrina enfrenta um déficit orçamentário geral que se reflete na área da saúde.
Devido à falta de projeto e orçamento para o mobiliário, a secretária adiantou que não será possível colocar os PAMs em funcionamento em novembro ou dezembro, como se desejava, mesmo com as obras chegando ao fim.
Como alternativa emergencial para o PAM da Zona Norte, a secretária estuda a possibilidade de repassar o mobiliário do Pronto Atendimento do Maria Cecília para agilizar os atendimentos e desafogar as UPAs Centro e Sabará, que ficam distantes para os moradores da região.
Em um esforço para solucionar o problema, a Secretaria de Saúde conseguiu projetos de mobiliário cedidos por outra cidade e está adaptando-os para Londrina, a fim de realizar uma nova licitação para a compra dos itens.