Que tal curtir a experiência de trocar conhecimento em uma mesa de bar? Essa é a proposta do “Pint of Science”, evento de divulgação científica realizado anualmente em diversas cidades do Brasil e que faz parte do Festival Pint of Science, que ocorre de forma simultânea em mais de 25 países.

A edição deste ano está programada para os dias 19, 20 e 21 deste mês. Oito bares e duas cafeterias da cidade vão promover os encontros com entrada franca (veja a lista abaixo) e promoções especiais no cardápio. O lançamento oficial será realizado nesta sexta-feira (9), às 10 horas, no auditório da Prefeitura de Londrina.

Mantendo o mote “Uma dose de ciência com cerva”, a iniciativa busca aproximar a ciência da sociedade de forma descontraída e acessível, reunindo pesquisadores e especialistas em bares e restaurantes para discutir temas relevantes em diversas áreas do conhecimento.

Em Londrina, o evento já vai para a sétima edição consecutiva, com o apoio institucional da Prefeitura e da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina). Cerca de 60 palestrantes vão debater mais de 28 temas nas rodas de conversa pela cidade.

O coordenador local de Comunicação do Pint of Science, Adriano Almeida, destaca que Londrina já virou referência nacional no festival por ser um polo universitário com robusta produção científica.

“O evento nasceu em 2013, na Inglaterra, veio para o Brasil em 2015 e chegou a Londrina em 2018. Desde então a cidade é referência, não só regional, mas nacional, por ter diversas instituições de ensino superior e por ser um celeiro de pesquisas científicas relevantes que são reconhecidas mundialmente, com resultados práticos para a sociedade. Londrina consegue contribuir muito com a ciência, e todas as instituições de ensino superior da cidade abraçaram o festival como meio de levar à população essas pesquisas e os resultados que são feitos dentro das academias”, afirma, citando como instituições inscritas no evento UEL (Universidade Estadual de Londrina), UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), IFPR (Instituto Federal do Paraná), IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural, antigo Iapar), UniFil, Unicesumar, Universidade Positivo e Unopar/Anhanguera.

Segundo o coordenador, o festival tem como maior objetivo furar a bolha acadêmica, expandindo para o ambiente externo toda a produção científica e seus benefícios práticos aos cidadãos. “E nada melhor do que ambientes como bares, cafés e restaurantes onde você pode bater um papo descontraído sem aquela formalidade dos termos da academia para fazer com que a interação do público com os pesquisadores fomente ideias novas e uma discussão mais produtiva”, aponta Almeida.