O Tribunal do Júri de Londrina condenou Diego Granada a 33 anos de prisão pelo assassinato da ex-sogra, Cibele de Assis, de 45 anos, ocorrido em novembro do ano passado no Residencial Vista Bela, Zona Norte da cidade. O julgamento durou cerca de 10 horas e a sentença foi proferida na noite desta terça-feira (25).
Diego Granada foi condenado pelos crimes de feminicídio, porte ilegal de arma e ameaça.
O crime chocou a comunidade pois Cibele foi morta com um tiro no peito dentro de sua própria casa, após intervir em uma situação de violência. Apesar de haver uma medida protetiva em vigor contra ele, Diego invadiu a residência da família e teria apontado a arma para a ex-companheira. Cibele interveio em defesa da filha e foi atingida pelo disparo.
O crime foi testemunhado por diversos familiares, incluindo a filha de Cibele, Ketlen, que atuou como testemunha no tribunal. A ex-companheira do réu afirmou em depoimento que acredita que o assassinato foi premeditado.
Versão da Defesa e Recurso
Apesar de o réu ter assumido a autoria do disparo, ele alegou em depoimento que foi à residência apenas para buscar um carro e que, embora estivesse armado, não tinha a intenção de matar a ex-sogra. O advogado de Diego Granada, Adriano Júnior, reforçou essa versão, mencionando que o réu tinha o costume de andar armado.
O réu já tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, mas, segundo a defesa, já havia cumprido pena por esses crimes.
O advogado de Diego Granada, Adriano Júnior, confirmou que cabe recurso e que entrará com o pedido nos próximos dias para tentar reverter a condenação.