A inflação mensal na Argentina desacelerou pelo 4º mês seguido. Pela primeira vez, o FMI (fundo monetário internacional) prevê uma data para recuperação econômica do país vizinho.
Desde que Javier Milei assumiu a presidência, no dia 10 de dezembro, foi a primeira vez que a inflação ficou em um dígito no patamar mensal. E a quarta desaceleração consecutiva.
Segundo o índice de preços ao consumidor na Argentina, a inflação fechou em 8,8% no mês passado em relação a março.
Pra termos uma ideia, a título de comparação, em dezembro de 2023 a inflação Argentina ficou em 25%.
No acumulado de janeiro a abril, deste ano, a inflação Argentina atingiu o patamar de 65%, considerado positivo diante do índice acumulado em 12 meses, que passou a marca de 289%.
O relatório do Indec aponta que as categorias de habitação, serviços públicos, comunicação e vestuário registaram os maiores aumentos mensais de preços.
O plano econômico chamado de “terapia de choque” promovido por Javier Milei vem cumprindo a promessa de campanha,, de controlar a inflação. O que preocupa especialistas é a elevada recessão, que pode acarretar em uma taxa maior de desemprego da população. Mesmo com as consequências já sabidas das atitudes enérgicas do governo argentino, o fundo monetário internacional - FMI - declarou que espera que a economia do país volte a crescer no segundo semestre.
A expectativa vem de encontro ao fato de pela primeira vez em 16 anos um trimestre ter fechado com excedente fiscal. O FMI afirma que o governo de Javier Milei super as metas de déficit fiscal e aumento de reservas internacionais.
Os resultados considerados positivos, a Casa Rosada conseguiu a oitava revisão do pacote de socorro de US$ 44 bilhões negociado com o FMI em 2018.