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Novo boletim epidemiológico da dengue confirma mais 181 casos da doença em Londrina

Ainda estão em andamento 2.502 casos, que seguem em análise, e a cidade não possui óbitos provocados pela doença
02 abr 2025 às 16:29
Por: Assessoria de Imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta quarta-feira (2), o novo boletim epidemiológico da dengue em Londrina, que confirmou 181 novos caso. O levantamento atualizado apontou que, desde o dia 1° de janeiro, a cidade registrou 8.196 notificações, das quais 1.151 foram confirmadas para dengue e outras 4.543 foram descartadas. Ainda estão em andamento 2.502 casos, que seguem em análise, e a cidade não possui óbitos provocados pela doença.


Em relação à chikungunya, que assim como a dengue e o zika vírus também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o boletim indicou um novo caso suspeito. Dessa forma, são quatro notificações desde o começo do ano, sendo um caso confirmado, de origem importada, um descartado e dois que estão em análise.


Conforme o boletim epidemiológico, o número de casos de dengue continua crescendo na cidade. Entre as notificações, o aumento de 1.141 casos (de 7.055 para 8.196), corresponde a um crescimento de 16,2%. Já sobre os casos confirmados, o aumento foi ligeiramente maior, 18,6%, com um acréscimo de 181 casos positivos em relação ao boletim anterior.


Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, os dados mostram uma elevação expressiva dos casos de dengue, sugerindo um possível crescimento contínuo da doença. “Esse crescimento pode ser atribuído a diversos fatores epidemiológicos, climáticos e comportamentais. O período de março e abril corresponde ao final do verão, caracterizado por chuvas frequentes e temperaturas elevadas. Essas condições favorecem a proliferação do Aedes aegypti, pois aumentam a oferta de criadouros com água parada, acelerando o ciclo reprodutivo do mosquito. Além disso, eventos de grande porte, como o Carnaval e outras festividades, intensificam o fluxo de pessoas entre diferentes regiões, favorecendo a disseminação do vírus”, explicou.


Outro fator que facilita a transmissão da dengue, citou Ribas, envolve os diferentes sorotipos do vírus. “Tem sido identificada na região a circulação simultânea dos sorotipos DENV-1, DENV-2 e DENV-3, o que pode levar a um aumento no número de casos, incluindo reinfecções. E a infecção por um novo sorotipo pode resultar em quadros mais graves da doença”, alertou.

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Para conter o surgimento dos novos casos, é primordial combater o mosquito, o vetor da doença. Dessa forma, todos os londrinenses precisam checar, rotineiramente, seus imóveis, sejam residenciais ou comerciais, para eliminar objetos ou locais que acumulam água e podem ser utilizados pelo Aedes para proliferar. Vasos de planta, ralos, caixas d’água e cisternas são alguns exemplos de possíveis criadouros que devem ser mantidos limpos e devidamente protegidos.


Em relação às localidades com maior incidência de casos suspeitos de dengue, o relatório da SMS indica que nove bairros e um distrito estão com números crescentes ou elevados. Houve queda em relação às localidades indicadas no relatório da semana passada, que apontou onze bairros e um distrito.


Nos últimos dias, as notificações tiveram crescimento principalmente nos jardins Bandeirantes e Tókio (região oeste); Piza, Itapoã, União da Vitória e Jamile Dequech (sul); Vivi Xavier e Campos Verdes (norte). No distrito de Maravilha e no Panissa, a incidência de casos é classificada como elevada. “Em relação à semana anterior, diminuiu o número de bairros com aumento na incidência e controlamos esse aumento em alguns deles, como na área do Bandeirantes. Mas, o cenário geral ainda não melhorou”, avaliou o gerente de Vigilância Ambiental da SMS.


As atividades de controle e combate ao avanço da dengue continuam em toda a cidade, com reforço nessas localidades de maior incidência. Além da aplicação do Ultra Baixo Volume acoplado a veículo (UBV pesado), conhecido popularmente como fumacê, o trabalho dos agentes de Endemias inclui eliminação de criadouros, aplicação de larvicidas, borrifação residual intradomiciliar em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), atividades educativas com a comunidade e visitas domiciliares.

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