Com o aumento de ataques de abelhas em Londrina e região, especialistas alertam que as temperaturas altas da Primavera e do Verão podem ter influência nos casos. Nesta época do ano, os insetos procuram novos locais para a colmeia; no fenômeno, chamado de enxameamento, um grupo de abelhas migra para outro local e pode ser durante esse processo que as abelhas se sintam ameaçadas e ataquem os humanos.
Dados do Ministério da Saúde apontam cerca de 33 mil acidentes por picadas de abelha no Brasil em 2023. Em Londrina, uma idosa de 71 anos levou mais de 200 picadas de abelhas dentro da própria casa, na região central.
Outro caso foi registrado em novembro, dentro de uma casa que fica em uma chácara, na região do limoeiro. Ainda na zona leste, na última segunda feira, um idoso de 76 anos foi atacado por um enxame e permanece hospitalizado.
De acordo com Wilson Frantine, biólofgo e professor, o mecanismo de defesa das abelhas é o ataque e a picada é o último recurso que os insetos usam para afastar uma possível ameaça. No momento da ferroada, a abelha libera um feromônio que faz com que as outras abelhas ataquem o mesmo alvo.
Em caso de necessidade de retirada de colônia, a recomendação é acionar a Secretaria do Meio Ambiente ou contratar um apicultor profissional. No momento do ataque, é importante cobrir a região da cabeça e tentar retirar o ferrão da pele.