Estreou nesta terça-feira uma nova série no Jornal Tarobá: "O Silêncio Mata". O quadro traz relatos fortes de mulheres que sofreram violência doméstica. São histórias comoventes que expõem não apenas a dor, mas também a coragem de quem enfrentou o medo, denunciou e transformou sofrimento em luta.
A realidade atinge milhares de brasileiras. Muitas vezes, a agressão parte de quem elas mais amam, dentro do próprio lar. O ambiente que deveria ser seguro se transforma em um espaço de medo.
No começo dos relacionamentos, os agressores se mostram carinhosos e atenciosos. Com o tempo, a postura muda: a frieza substitui o afeto e aquilo que nasceu do amor se transforma em dor. A violência, segundo especialistas, raramente começa com agressões físicas. Antes, surge no controle, no isolamento e no medo imposto às vítimas.
As agressões podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais ou patrimoniais. Todas deixam marcas. Só no último ano, mais de 20 milhões de mulheres foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil, o que equivale a 40 mulheres agredidas a cada minuto.
A rotina também pesa para quem atua na Patrulha Maria da Penha. Os policiais lidam diariamente com ocorrências de violência doméstica, em situações que exigem preparo e resistência emocional.
No próximo capítulo da série, o Jornal Tarobá vai mostrar a história de uma vítima que decidiu se manter em silêncio e acabou perdendo a vida. O caso deixou marcas profundas nos familiares, que ainda convivem com a dor da perda.