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PCPR aponta 14 pessoas do núcleo financeiro de quadrilha que movimentou R$17 mi

04 set 2024 às 17:06

A Polícia Civil de Apucarana, norte do Paraná, encaminhou ao Ministério Público 14 nomes do núcleo principal e do núcleo financeiro da “Tropa do Tubarão”, cujos integrantes foram presos durante a megaoperação Baby Shark. A investigação aponta que a quadrilha movimentou mais de R$ 17 milhões apenas no PIX com o tráfico de drogas.


Segundo a polícia, dos 14 denunciados, seis são mulheres e oito são homens, incluindo os dois irmãos apontados como os chefes da organização criminosa e as esposas deles. Os líderes e mais um integrante do esquema permanecem presos na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), já as esposas e as demais mulheres detidas foram transferidas para cadeias públicas da região, pois o Minipresídio de Apucarana não possui ala feminina.


Conforme o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial, Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, os envolvidos já foram denunciados pelo Ministério Público (MP) e são considerados acusados mediante processo penal. O delegado salienta que o inquérito policial ainda não foi concluído, entretanto, as provas levantadas durante a investigação sustentam a denúncia.


“Na verdade, o inquérito traz todas as provas contra essas pessoas. E como são muitos mandados de prisão, a denúncia será dividida”, explica Rodrigues.


Ao todo 44 pessoas foram presas na operação, além de outros 12 envolvidos no esquema que já estavam no sistema prisional, totalizando 56 mandados de prisão cumpridos. Segundo o delegado, as investigações prosseguem pois o comércio de drogas continua mesmo com a prisão dos chefes da quadrilha.


Durante desdobramento da operação realizado nos últimos dias, a polícia constatou que uma biqueira mantida pela quadrilha havia sido reativada. Durante a ação, mais drogas foram apreendidas. “No local foram apreendidos mais de 1 kg de maconha e 100 pinos de cocaína, demonstrando que a biqueira foi reativada mesmo com a prisão dos líderes. Isso mostra que existe uma ordem para que o comércio de drogas não pare naquela região. A medida que tudo isso vai acontecendo, vamos investigando”, afirma o delegado.