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Prefeituras, Sanepar e Copel alinham soluções para problemas de abastecimento de água

Estão sendo aceleradas, para término em dezembro, as obras da nova rede elétrica da Copel que alimenta unidades da Sanepar; monitoramento das redes e do Sistema Tibagi é permanente
11 dez 2025 às 21:58
Por: Assessoria de Imprensa
Emerson Dias / N.Com

Ocorreu, nesta quinta-feira (11), uma reunião extraordinária entre representantes das prefeituras de Londrina e Cambé, Sanepar e Copel visando trazer soluções viáveis para solucionar os problemas de abastecimento de água que vêm afetando a região desde novembro. A situação é decorrente dos desligamentos de energia no Sistema Produtor Tibagi, correspondente a 65% do volume de água produzido no Sistema Integrado Londrina-Cambé. Os esforços em conjunto buscam estabilizar o sistema e o funcionamento dos reservatórios para retomar integralmente a distribuição de água, após os sucessivos episódios de quedas de eletricidade.


O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, participou do encontro de forma on-line e esteve representado presencialmente pelo secretário municipal de Obras e Pavimentação, Otávio Gomes. O presidente geral da Sanepar, Wilson Bley, conversou por vídeo com o grupo de lideranças presentes. Pela Prefeitura de Cambé, estiveram na reunião os secretários Manoel Cícero dos Santos (Serviços Públicos) e José Paulo Fernandes (Assuntos Comunitários), em nome do prefeito Conrado Scheller. Também estiveram presentes equipes técnicas das empresas prestadoras, integrantes de diferentes secretarias municipais, da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outras instituições.


Um dos pontos tratados no encontro, realizado na sede da Sanepar, foi a necessidade de acelerar as obras de reforço da rede elétrica feitas pela Copel, em fase final de execução. Os trabalhos haviam iniciado em março deste ano e a previsão é que sejam concluídos ainda em dezembro de 2025.


A intenção é aumentar a capacidade de alimentação de energia, por meio de uma rede mais robusta e segura, para que as bombas da Sanepar tenham maior estabilidade para operar e haja menos chances de oscilações. O investimento total para implantação da nova linha é de R$ 6 milhões, dos quais R$ 1,2 milhão provém da Sanepar, solicitante da instalação, e o restante é custeado pela Copel. São mais de 13 km de rede e fonte novas neste ramal. Ao abrir a reunião, o presidente da Sanepar, Wilson Bley, enfatizou que o panorama atual pede soluções emergenciais práticas, a fim de mitigar prejuízos e evitar que falte água à população. “Estamos aqui para pensar e agir fora do convencional, é o que o momento pede, um plano sólido de enfrentamento. Se precisarmos novos investimentos, dispensas de licitação ou outras medidas, vamos viabilizar em conjunto. Não podemos correr riscos. Sabemos que há previsão de mais chuvas e tempestades neste fim de semana e começo da próxima, então estamos mobilizando todas as forças para solucionar os problemas”, frisou.


O Sistema Tibagi vem sofrendo paradas não programadas desde o início de novembro deste ano, em função de quedas de energia. Além das paradas emergenciais, houve paradas programadas com paralisação ou redução da capacidade produtiva, em função das obras de melhoria na rede da Copel. O cenário de quedas de energia teve origem com a sequência de intensos temporais que afetaram todo o norte do Paraná e várias áreas de Londrina, em novembro. Houve quedas de árvores e estragos em postes elétricos, inclusive dentro da própria estação da Sanepar, na estrada do Limoeiro (zona leste).

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O secretário municipal de Obras e Pavimentação, Otávio Gomes, avaliou como positiva a reunião, ressaltando que as companhias envolvidas estão unidas com o propósito de fazer normalizar o abastecimento de água. “O prefeito Tiago Amaral, que pediu a reunião extraordinária, determinou que a situação seja resolvida o mais breve possível. Água e energia são responsabilidade das empresas prestadoras, claro, mas a Prefeitura está colaborando com essa articulação entre lideranças, ajudando com o mapeamento das regiões mais afetadas. A intenção é multiplicar essa força-tarefa para atender os pontos críticos. Inclusive, e for necessário, contrataremos emergencialmente caminhões pipa para levar água às pessoas, mesmo que não seja a via mais desejável. Os temporais recentes estão afetando muito a cidade e a Prefeitura está dando todo o apoio necessário. A reunião foi importante para concentrar as forças da cidade e aprimorar planos de contingência para agir em casos de novos eventos naturais e seus prejuízos”, analisou.


Monitoramento e medidas – Segundo o gerente-geral da Regional Nordeste da Sanepar, Rafael Leite Gonçalves, no momento o sistema de abastecimento em Londrina foi restabelecido e está normalizado. “Todos os reservatórios estão abastecendo, com possibilidade de um ou outro caso pontual de falta de água, mas temos previsões de mais chuvas pela frente. Tivemos problemas nesse período decorrentes de quedas na rede elétrica e estamos buscando solucionar. A Copel tem feito análise e monitoramento da rede para evitar as oscilações que derrubam nossos equipamentos, que acabam desligando por questões de segurança, para que não queimem”, disse.


Gonçalves explicou que quando as bombas desligam há um tempo de análise técnica dos equipamentos, que só podem ser religados, um a um, quando a estabilidade na energia é recuperada. “Temos três unidades e cada uma possui três bombas de 1.500 cavalos de potência, então é necessário ligar uma por vez. Se ligarmos tudo junto, causamos uma queda de tensão também e volta a cair, além da parte hidráulica, que estouraria todas as redes. Os reservatórios, em toda a cidade, têm cerca de 120 mil metros cúbicos de água, ou seja, metade da produção de um dia inteiro em Londrina. E servem para garantir a continuidade do abastecimento quando temos algum evento atípico ou problemas no sistema”, informou.


Nos últimos dias, tem ocorrido eventos de queda muito próximos um do outro, e em cada nova situação há um tempo sem produção que afeta a distribuição de água pela Sanepar. “Temos que parar, ligar as bombas e encher novamente os reservatórios até um nível seguro para retomar o abastecimento. E não há geradores no mercado capazes de atender esse volume ao mesmo tempo. Uma alternativa seria construir uma usina para gerar energia, mas os custos ficariam inviáveis. Para se ter uma noção, a quantidade de energia gasta por mês pelas bombas do Sistema Tibagi seria equivalente a uma cidade com cerca de 18 mil residências ou cerca de 70 mil habitantes. Então, a solução técnica para agora é fortalecer a rede com este novo sistema que a Copel está terminando”, detalhou Gonçalves.


O gerente do Departamento de Operações de Campo da Copel, Douglas Bausewein, afirmou que a empresa está fazendo a manutenção necessária em toda a rede e acelerando as obras do novo sistema que alimentará os equipamentos da Sanepar. “Como nossa rede é aérea, qualquer galho ou objeto que caia sobre ela pode causar algum tipo de oscilação, e tivemos eventos climáticos impactantes que danificaram a rede. Em uma subestação de energia há vários alimentadores, e estamos monitorando a captação da que atende a Sanepar, cuja alimentação vai até o Rio Tibagi. Já fizemos vários investimentos e análises, inclusive poste a poste, usamos drones, termografia e tudo o que temos de mais moderno para deixar esse equipamento mais potente, atendendo as três unidades da Sanepar. Com as obras finalizadas, teremos uma rede mais robusta”, reforçou.

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