Na semana passada, o grupo Tarobá de Comunicação visitou uma cooperativa de recicláveis na zona leste de Londrina, lotada até o teto. Porém, nem todas tem a mesma sorte. Outra cooperativa reclama da falta de materiais e pede uma melhor distribuição.
Um vídeo gravado pela Coocepeve, mostra os funcionários aguardando a chegada do caminhão para continuar o serviço. A Sandra Araújo Barroso, presidente da cooperativa, localizada na Avenida Guilherme de Almeida, na zona sul, explica que o acúmulo de materiais entre dezembro e janeiro é uma exceção por conta das festas de final de ano. Mas que agora, a situação já está totalmente regularizada. “O nosso material geralmente sai todos os meses. Não temos material do ano passado”, explica Sandra.
Quando a presidente soube que outras cooperativas estão com materiais acumulados há meses, ficou assustada. Segundo ela, em 2023, a cooperativa passou por dificuldades com a falta de recicláveis. Para Sandra a situação seria resolvida se uma cooperativa que sofre com o acúmulo distribuísse para a outra que está em falta.
Com a chegada do caminhão que leva os materiais, a presidente fica apreensiva ao pensar na possibilidade de demitir os novos funcionários, caso venha a sofrer novamente com a falta de recicláveis.
Outra questão levantada pela Sandra, é que precisa ser colocada em pauta, pelo poder público, o reajuste no valor pago pelo material. Ela defende ainda a terceirização do serviço. “Temos lutado contra o contrato. As despesas que tenho hoje não são as mesmas de cinco anos atrás”.