A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, realizou a liberação dos mosquitos modificados com a bactéria Wolbachia, nesta segunda-feira (26). A soltura dos insetos ocorreu em frente à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Piza, na zona sul da cidade.
O Método Wolbachia é uma tecnologia que tem demonstrado eficácia na redução dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, incluindo dengue, zika e chikungunya. A abordagem envolve a introdução de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, que se reproduzem com os mosquitos locais.
Com o tempo, a população local de mosquitos passa a carregar a bactéria, o que reduz a capacidade de transmissão dessas doenças. Este método tem a vantagem de ser autossustentável e não envolve alterações genéticas nos mosquitos ou na Wolbachia.
O mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) do Paraná revelou que, no período sazonal atual, foram registrados 487 novos casos de dengue no estado, sem óbitos. Londrina registrou 52 confirmações da doença, enquanto Maringá apresentou o maior número de casos confirmados com 110.
O novo período sazonal da dengue se estende de 28 de julho de 2024 até julho de 2025, conforme o boletim da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental. A disseminação do Método Wolbachia representa uma tentativa de mitigar a incidência dessas doenças e proteger a saúde pública no estado.
A expectativa é que a implementação do método em Londrina ajude a controlar a proliferação do Aedes aegypti e reduza os casos de doenças transmitidas por esse mosquito, oferecendo uma solução eficaz e sustentável a longo prazo.