Diego de Souza, suspeito de matar a própria filha em Londrina na última segunda-feira (23), tem passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica em sua ficha criminal.
De acordo com o documento, o registro do crime de estupro de vulnerável foi feito em São José dos Pinhais, em maio de 2013. Já o registro de violência doméstica, foi em Corbélia, em maio de 2015. Além destes registros, há também uma passagem por agressão física (vias de fato) em julho de 2013.
Na última segunda-feira, Diego de Souza teria ido até um condomínio na zona norte de Londrina levar a filha de volta à mãe e no momento da entrega, atirou contra a menina e a mulher. Em depoimento, o homem disse que o crime não foi premeditado e informou não se lembrar do momento do ataque; Cristina contou que o ex-comapanheiro atirou primeiro contra a própria filha e depois se dirigiu a ela. "Ele falou para mim: 'eu já matei ela, agora vou matar você', disse a vítima.
O corpo de Ayla foi encontrado no Jardim Marieta, onde os serviços de emergência, incluindo SAMU, chegaram, mas não puderam salvar a criança. A criminalística foi acionada e o corpo foi levado ao IML. Horas depois, Diego foi encontrado bebendo em um bar da zona oeste, onde foi preso; o homem segue em prisão preventiva, por tempo indeterminado.
A defesa do acusado solicitou que fosse feito um teste de sanidade mental em Diego, mas o pedido foi negado pela justiça.