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UEL oferece atendimento psicológico gratuito para pessoas com diabetes e familiares

No âmbito da saúde mental, estima-se que entre 20% e 30% dos diabéticos são acometidos por quadros depressivos
03 abr 2025 às 20:27
Por: O Perobal
Foto: Divulgação

A Universidade Estadual de Londrina, por meio da Clínica Psicológica e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (CCB), irá ofertar atendimento psicológico familiar gratuito para pessoas com diabetes e seus familiares. Os interessados podem se inscrever por meio deste formulário, enviar mensagem para o WhatsApp (43) 99195-3589 ou e-mail henry.derwood.mills@uel.br


O atendimento psicológico será realizado presencialmente na Clínica Psicológica da UEL, por meio de projeto de pesquisa sediado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia. De acordo com o psicólogo e mestrando em Psicologia, Henry Derwood Mills, responsável pelo trabalho, pesquisas nacionais e internacionais indicam que o Brasil é o quinto maior país em incidência da diabetes, de modo que aproximadamente 10,5% da população possui um dos tipos da doença.


A Diabetes Mellitus é categorizada pela inadequada ou insuficiente produção de insulina, causando grande mudança no cotidiano e piora na qualidade de vida, tanto em suas crises agudas quanto desenvolvimento crônico, sendo comorbidade para o desenvolvimento de quadros altamente debilitantes ou fatais, como cegueira, AVC ou insuficiência cardíaca.


No âmbito da saúde mental, estima-se que entre 20% e 30% dos diabéticos são acometidos por quadros depressivos, ligados muitas vezes ao rígido autocontrole medicamentoso e nutricional imposto pela condição. A diabetes, conhecida da humanidade há séculos, é atualmente definida por especialistas como doença pluricausal e psicossomática, ou seja, ela tem múltiplas causas, entre elas genéticas, sociais, comportamentais e psicológicas, e estas afetam diretamente o corpo.


A escolha pela oferta de psicoterapia familiar partiu da tentativa de olhar não só como as dificuldades e mudanças impostas pela doença afetam o corpo do paciente diagnosticado, mas sim ele e seu grupo familiar como um todo, enquanto indivíduos e grupo social. “Entende-se que dessa forma pode-se falar sobre os significados da doença também de maneira geracional, pensando na propensão da ocorrência da diabetes em mais de um familiar, e as histórias e efeitos disso. Assim como pode-se descentralizar o paciente diabético como “o adoecido” ou “aquele que dá trabalho”, e pensar nele enquanto sujeito ativo e presente em seus vínculos. Espera-se que o atendimento possa ajudar a fortalecer os vínculos familiares, aliviando o sofrimento psíquico e contribuindo para um melhor convívio diário”, explica o mestrando Henry Derwood Mills, que é orientado pela docente do Departamento de Psicologia e Psicanálise Maíra Bonafé Sei.

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Atendimento


Para participar do atendimento, é importante a compreensão de que não se trata de um atendimento psicoterapêutico individual, e sim exclusivamente familiar, ou seja, com o diabético e pelo menos mais um membro de sua família presentes durante o atendimento.


Os critérios formais envolvem possuir pelo menos um membro do núcleo familiar diagnosticado com Diabetes Mellitus que deve participar da totalidade do atendimento acompanhado por pelo menos um outro membro do núcleo familiar. Ao mesmo tempo, ao menos um membro do núcleo familiar deve ter 18 anos completos, ser capaz de ler, escrever e compreender o atendimento. O número máximo de participantes por núcleo familiar é de oito pessoas e todos os participantes devem consentir em participar do atendimento e da pesquisa, de modo que todas as normas éticas de sigilo serão mantidas e que qualquer dado que possa identificar um participante será omitido.


As inscrições funcionarão por meio de lista de espera, e o psicólogo responsável entrará em contato com os participantes ao longo dos próximos meses. Ressalta-se que o atendimento familiar gratuito é modalidade escassa na rede pública de saúde municipal e estadual, e que as inscrições serão por tempo e número de vagas limitados.

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