Cidade

Vem chuva e calor por aí: veja a previsão para o verão, que começa sábado

20 dez 2024 às 15:13

O verão promete clima com variações de temperaturas mais frequentes. Segundo a Climatempo, não teremos os impactos do fenômeno El Niño, que no ano passado contribuiu com eventos extremos no Brasil, mas há previsão de chuva e alguns dias com calor acima do normal.

 

O que esperar da estação:

 

A previsão para a região mostra que boa parte do sul terá chuva abaixo da média. Segundo o Inmet, as exceções serão o leste do Paraná e o nordeste de Santa Catarina. Nesses locais, a chuva deve ficar próxima ao volume comum do verão.

 

Já os termômetros devem seguir a tendência do restante do país. O verão nos estados do Sul será mais quente do que o comum, conforme previsão do Inmet.

 

As características típicas do verão


No verão, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, mas têm volumes variados. Segundo o Inmet, os maiores volumes de precipitação são observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais entre 700 e 1.100 milímetros. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, no nordeste de Roraima e no leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 milímetros.

 

Ao longo da estação, os dias são mais longos do que as noites e as mudanças rápidas nas condições do tempo são comuns. Chuvas intensas, conhecidas como "tempestades de verão", queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas podem ocorrer.

 

Diferente da estação entre 2023/2024, a previsão não indica fortes ondas de calor para os próximos meses. Com um clima mais ameno em geral, o verão 2024/2025 deve ter um clima mais oscilante, com variações de temperaturas mais frequentes.


O verão chega ao Brasil na manhã do sábado. A estação terá início às 6h20 (horário de Brasília) e terminará no dia 20 de março de 2025, às 6h02.

 

La Niña deve acontecer no início de 2025

 

Segundo o Inmet, há probabilidade de que o fenômeno climático aconteça no primeiro trimestre. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, há 60% de chances para que as condições conhecidas como La Niña se desenvolvam.

 

Entre fevereiro e abril, a probabilidade cai para 40%. De acordo com o instituto, as previsões indicam que o fenômeno deve ter uma curta duração ao longo do verão e início do outono.

 

O La Niña consiste em águas mais frias do que a média e pode fazer com que o verão seja mais ameno. O fenômeno se confirma sempre que o Oceano Pacífico Equatorial fica meio grau mais frio que o normal por, pelo menos, três meses consecutivos. Um eventual La Niña mais "fraco" e passageiro pode contribuir para a previsão de calor forte e chuvas intensas no Hemisfério Sul.