O verão promete clima com variações de temperaturas mais frequentes. Segundo a Climatempo, não teremos os impactos do fenômeno El Niño, que no ano passado contribuiu com eventos extremos no Brasil, mas há previsão de chuva e alguns dias com calor acima do normal.
O que esperar da estação:
A previsão para a região mostra que boa parte do sul terá
chuva abaixo da média. Segundo o Inmet, as exceções serão o leste do Paraná e o
nordeste de Santa Catarina. Nesses locais, a chuva deve ficar próxima ao volume
comum do verão.
Já os termômetros devem seguir a tendência do restante do
país. O verão nos estados do Sul será mais quente do que o comum, conforme
previsão do Inmet.
As características típicas do verão
No verão, as chuvas são frequentes em praticamente todo o
país, mas têm volumes variados. Segundo o Inmet, os maiores volumes de
precipitação são observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais entre
700 e 1.100 milímetros. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo
sul do Rio Grande do Sul, no nordeste de Roraima e no leste do Nordeste, onde
geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 milímetros.
Ao longo da estação, os dias são mais longos do que as
noites e as mudanças rápidas nas condições do tempo são comuns. Chuvas
intensas, conhecidas como "tempestades de verão", queda de granizo,
vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas podem
ocorrer.
Diferente da estação entre 2023/2024, a previsão não indica
fortes ondas de calor para os próximos meses. Com um clima mais ameno em geral,
o verão 2024/2025 deve ter um clima mais oscilante, com variações de
temperaturas mais frequentes.
O verão chega ao Brasil na manhã do sábado. A estação terá
início às 6h20 (horário de Brasília) e terminará no dia 20 de março de 2025, às
6h02.
La Niña deve acontecer no início de 2025
Segundo o Inmet, há probabilidade de que o fenômeno
climático aconteça no primeiro trimestre. Nos meses de janeiro, fevereiro e
março, há 60% de chances para que as condições conhecidas como La Niña se
desenvolvam.
Entre fevereiro e abril, a probabilidade cai para 40%. De
acordo com o instituto, as previsões indicam que o fenômeno deve ter uma curta
duração ao longo do verão e início do outono.
O La Niña consiste em águas mais frias do que a média e
pode fazer com que o verão seja mais ameno. O fenômeno se confirma sempre que o
Oceano Pacífico Equatorial fica meio grau mais frio que o normal por, pelo
menos, três meses consecutivos. Um eventual La Niña mais "fraco" e passageiro
pode contribuir para a previsão de calor forte e chuvas intensas no Hemisfério
Sul.