A violência contra a mulher se tornou tão recorrente no cotidiano de Cascavel que, em muitos casos, as agressões nem chegam a ganhar repercussão. No último caso registrado, uma jovem de 21 anos ficou ferida após ser agredida por um homem e pela mãe dele no bairro Interlagos. Devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento.
Somente neste ano, a Patrulha Maria da Penha já atendeu mais de 130 ocorrências na cidade. A Lei Maria da Penha define como violência doméstica qualquer ação ou omissão que cause sofrimento físico, sexual ou psicológico, além de dano moral ou patrimonial. Em Cascavel, os casos variam desde agressões até cárcere privado, muitas vezes colocando a vida da vítima em risco.
A legislação prevê medidas protetivas e punições para os agressores, mas, em muitos casos, mesmo com a violência comprovada, eles não permanecem presos. Por isso, o acompanhamento da Patrulha Maria da Penha é essencial para garantir a segurança das vítimas.
No Brasil, a violência contra a mulher aumentou e o país agora registra 13 vítimas por dia, segundo levantamento da Rede de Observatórios da Segurança. Em Cascavel, o número de casos subiu de 337 em 2023 para mais de mil no ano passado, reforçando a necessidade de denúncia, que pode ser feita não apenas pela vítima, mas por qualquer pessoa que tenha conhecimento da agressão.