Após reunião pública, realizada na quarta-feira (6), para debater denúncias de perturbação de sossego na rua Paranaguá, em que os moradores reclamam do consumo de bebidas alcóolicas em via pública e barulho exagerado, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) defendeu equilibro para não prejudicar o setor.
Segundo o presidente da Abrasel, Leonardo Leão, a orienta para vender bebida somente para quem esteja dentro dos estabelecimentos. ““A gente não consegue evitar que as pessoas comprem em conveniências, que tragam de casa, que tragam coolers para rua, porque passa do limite do proprietário”, disse.
Leão pede para que se estabeleça um meio termo nessa discussão. “Da mesma forma que os moradores alegam que chegaram antes dos bares e restaurantes da região, os estabelecimentos também tem direitos adquiridos por terem licenças e alvarás necessários que foram tirados na prefeitura. Não existe nada ilegal acontecendo, então precisamos separar o que acontece dentro e o que acontece fora dos locais”, afirmou.
Os moradores cobram mais fiscalização e pedem que a prefeitura atue para que a Lei do Silêncio e a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nas ruas da cidade após as 22h. “É o barulho provocado pelos bares, com músicas, e os frequentadores dos bares, que ficam bebendo nas calçadas e fazendo barulho até de madrugada. Tem se tornado um problema de saúde pública, porque agora é de segunda a segunda”, disse o morador Jaime Carvalho.
De acordo com Leão, todos os bares e restaurantes de Londrina têm o direito de ter músicas ao vivo, contanto que respeitem o limite de decibéis do Código de Postura do Município. “É cabível de todos os estabelecimentos que faça o devido som ambiente contanto que não perturbe. Essa linha tênue precisa ser discutida de forma mais harmoniosa”, explicou.
