O incêndio na garagem do Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) na última segunda-feira (15) chamou a atenção pela grande proporção e pela quantidade de água utilizada pelos bombeiros para conter as chamas. Foram mais de 100 mil litros de água e inúmeros profissionais mobilizados para apagar o fogo. E o ano de 2021 foi marcado por outros incêndios no município também com grandes estragos.
“Além de sete viaturas caminhões e três viaturas leves, utilizaram 100 mil litros de água. Mais ou menos, 5 mil litros a gente usa no combate às chamas em uma residência totalmente tomada pelo fogo”, disse o capitão do Corpo de Bombeiros, Rene Oliveira.
Em julho, um barracão que funcionava como uma cooperativa de material eletrônico foi destruído pelas chamas. Para contê-las foram necessários cinco caminhões e mais duas carretas de água, cerca de 200 mil litros, o dobro do que foi utilizado no incêndio dos ônibus.
Em agosto, seis barracos próximos ao Centro Cultural Kaingangs foram destruídos pelo fogo. O incêndio chamou a atenção pelo tamanho das labaredas e, na ocasião, duas pessoas ficaram feridas sem gravidade.
Ainda em agosto, 380 mil metros quadrados de uma propriedade rural foram consumidos pelas chamas na zona sul de Londrina. Foram necessários dois caminhões do Corpo de Bombeiros para apagar as labaredas.
Em 2012, um incêndio que marcou a história de Londrina, quando o Cineteatro Ouro Verde foi destruído pelo fogo. As chamas começaram no mezanino do teatro e se espalharam rapidamente pelo teto. O Corpo de Bombeiros foi acionado e 20 homens da corporação combateram o incêndio que foi controlado as 19 horas. Foi utilizada uma escada, de 54 metros de altura, o equivalente a um prédio de 18 andares, e três caminhões de água.
