O gás de cozinha será reajustado em 7% a partir dessa quarta-feira (01). O botijão de 13kg, que hoje é comercializado pelo valor médio de R$100 em Londrina, deve sofrer um acréscimo de aproximadamente R$7. Já o cilindro de 45 kg que custa R$380, deve ficar quase R$30 mais caro.
Esse é o sétimo aumento no preço do produto só neste ano, um acumulado em torno de 40%, mas dessa vez a alta não partiu da Petrobrás, mas das distribuidoras, que alegam se tratar de uma correção, para cobrir os custos elevados pela inflação e reajuste salarial de funcionários.
Ao contrário do que possa parecer, com as altas consecutivas dos preços, as revendas de gás alegam que estão perdendo a lucratividade e enfrentando dificuldades com o aumento do custo operacional.
“O custo para poder tocar o negócio aumentou e muito. A alta do combustível dos veículos para entregar o gás não dá para incluir no produto, uma vez que o produto é praticamente tabelado. O custo para manter a empresa funcionado aumentou”, afirmou José Roberto Alfieri, gerente de revendedora.