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Haddad fala sobre o desempenho das estatais e admite: "Os Correios têm um problema estrutural"

Em outro trecho da entrevista ao Canal Livre, Haddad voltou a defender o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil
02 set 2025 às 09:23
Por: Band
Paulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a postura dos Estados Unidos em relação às negociações sobre o tarifaço aplicado contra produtos brasileiros. Ele voltou a relatar que o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, cancelou uma reunião previamente agendada com a alegação de "falta de agenda", mas recebeu em seguida o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).


A fala foi feita em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, poucos dias após o Brasil decidir acionar a Lei da Reciprocidade Econômica contra os EUA. Conforme adiantou a Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo brasileiro já enviou a comunicação oficial sobre a provável retaliação ao governo norte-americano.


"Recebi um e-mail do secretário do Tesouro dos EUA, marcando horário e dia para a reunião virtual. Depois do cancelamento, alegadamente por falta de agenda, ele recebeu o Eduardo Bolsonaro", afirmou Haddad. Segundo ele, esse tipo de gesto coloca em questão a disposição real da Casa Branca em dialogar sobre a crise comercial.


O acionamento da lei da reciprocidade foi uma resposta ao processo aberto pelos EUA, no mês passado, que taxou parte expressiva das exportações brasileiras. A medida estabelece um prazo de até 210 dias para que haja efetivação, criando paridade de condições entre as duas nações durante as consultas e trocas de informações. Interlocutores envolvidos afirmam que, apesar do processo formal, a prioridade do governo Lula segue sendo a negociação direta com a administração Donald Trump.

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Questionado sobre o desempenho das estatais, o ministro reconheceu os prejuízos dos Correios como o caso mais delicado. "Os Correios têm um problema estrutural que é o enorme subsídio daquilo que ficou para ele. Porque quem concorre com os Correios não tem obrigação de entregar carta, ele só faz aquilo que compensa", explicou.


Em outro trecho da entrevista ao Canal Livre, Haddad voltou a defender o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Ele destacou que a proposta é "neutra do ponto de vista fiscal" e pretende corrigir desigualdades históricas. "Para beneficiar 15 milhões de brasileiros, vamos cobrar de 141 mil milionários que não pagam Imposto de Renda", afirmou.

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