Todos os locais
Todos os locais
Esportes
Londrina e região

O que mudará na Fórmula 1 com a entrada da Cadillac no grid em 2026?

Projeto liderado pela General Motors foi aprovado pela F1, deixando de lado a iniciativa de Michael Andretti
27 nov 2024 às 16:10
Por: Band
- General Motors

A temporada 2026 da Fórmula 1 será marcada por muitas novidades, com carros menores e motores mais sustentáveis, capazes de maior recuperação de energia e movidos a combustíveis sintéticos. Mas é inegável que uma das novidades mais aguardadas pelo público esteja no grid: a entrada da Cadillac.


A estreia ainda não está confirmada, mas o projeto deu passos importantes. E, nesta segunda-feira (25), a F1 anunciou que chegou a um acordo para que o novo time estreie na temporada 2026.


O caminho, no entanto, tem sido longo. No fim de 2021, rumores nos bastidores da F1 indicavam que a Andretti poderia entrar no grid ao adquirir uma equipe – a Sauber era a principal candidatas, mas Haas e AlphaTauri também eram cotadas. No fim, o boato não se concretizou, mas a Andretti anunciou em 2022 que pretendia entrar na F1 iniciando a própria operação. Havia até um acordo com a Renault de fornecimento de motores.


Nos bastidores, a organização de Michael Andretti fez o que pode. Em janeiro de 2023, anunciou uma parceria com a Cadillac, marca que pertence à General Motors. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) até aceitou a candidatura, mas a F1 anunciou no começo de 2024 que o projeto havia sido recusado.


Ainda assim, algumas portas ficaram abertas. A principal: a F1 poderia reavaliar a candidatura se a GM se prontificasse a fabricar motores na categoria. O novo prazo para isso seria 2028.

Outras notícias

Victor Soares retorna ao Esporte Futuro para a temporada 2025

Gaviões lança vaquinha para quitar Arena e arrecada R$ 107 mil em 5 minutos

Neste domingo, corrida de rua abre as festividades dos 72 anos de Alvorada do Sul


Mas os planos ganharam sobrevida a partir de outubro, quando Michael Andretti deixou o cargo de CEO da Andretti. Em pouco tempo, a General Motors passou a encabeçar o projeto, até que veio o anúncio da entrada da Cadillac F1 Team, que deve estrear no grid em 2026. A entrada da GM como fornecedora de motores deve ficar para 2028.


O que muda na F1 com a entrada da Cadillac


A entrada de uma 11ª equipe na Fórmula 1 em 2026 vai provocar algumas mudanças – algumas, inclusive, decorrentes da entrada da Cadillac. Confira:


Qualificação


O principal impacto aos olhos do público deve ser nas sessões de qualificação. Com 22 carros no grid, o Q1 e o Q2 devem eliminar seis carros cada, contra cinco do atual formato. Já foi assim até 2014, último ano em que a F1 teve 11 equipes.


Motores


Há seis fabricantes inscritas como fornecedoras de motores para 2026: Audi, Ferrari, Honda, Mercedes, Red Bull Ford e Renault. A fabricante francesa, no entanto, não deve disputar a competição: a montadora optou por encerrar o projeto na F1, e a Alpine – então única a usar as unidades de potência em questão – correrá com Mercedes a partir de 2025.


Como a Cadillac entrará como equipe cliente, alguma fabricante ganhará mais um time. As mais cotadas são Ferrari (que trabalhará com Ferrari e Haas) e Honda (que fornecerá apenas para a Aston Martin).


Estruturas


Uma das principais alegações da F1 para recusar a Andretti era o fato de que uma nova equipe “representaria um fardo operacional para os promotores de corridas, sujeitaria alguns deles a custos significativos e reduziria os espaços técnicos, operacionais e comerciais dos outros concorrentes”.

Com a entrada da Cadillac, algumas questões precisarão ser adequadas. Entre elas, os espaços para uma nova equipe nos circuitos ao redor do mundo.


Pilotos


Prepare-se para rumores agitados. A partir do momento em que o acordo entre GM e F1 for oficializado, espera-se uma corrida de nomes na mesa da equipe – inclusive entre as especulações.


E a Andretti?


A Andretti deixou a liderança do projeto da equipe, mas ainda participa da operação. Isso porque a iniciativa aprovada é fruto da parceria da General Motors com a holding TWG Global, que é sócia de diversas organizações – entre elas, a Andretti.


Não por acaso, Mario Andretti – campeão da F1 em 1978 e pai de Michael Andretti – foi escolhido para presidir o conselho administrativo do novo time.


“Meu primeiro amor foi a Fórmula 1. E agora, 70 anos depois, o paddock da F1 ainda é um lugar feliz para mim”, comemorou Mario Andretti. “Estar envolvido a essa altura da vida: eu tenho que me beliscar para garantir que não estou sonhando.”

Veja também

Relacionadas

Esportes
Imagem de destaque

LEC Bristlebacks aguarda aval positivo para final do Brasileiro D2 no Estádio do Café

Esportes
Imagem de destaque

Torcida faz linda festa no embarque do Atlético-MG para Argentina e é aplaudida por jogadores

Esportes

“Dia especial”: Hugo chora, comemora fico no Corinthians e admite tensão durante negociação

Esportes

Josiel é o nono reforço do Cascavel para o Estadual

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Homem é encontrado morto com facada perto de veículo no Centro de Londrina

Cidade
Londrina e região

PCPR divulga a identificação de dois foragidos da Operação Escudo, em Londrina

Cidade
Londrina e região

Estudantes do curso técnico em Segurança do Trabalho protestam contra o fim da graduação

Cidade
Londrina e região

Corpo de homem encontrado morto no Rio Paranapanema será sepultado em Alvorada do Sul

Jornal Tarobá 1ª Edição
Cascavel e região

Ciclistas resgatam filhotes abandonados e cachorra adotiva garante final feliz

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.