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Carne de onça de Curitiba conquista a 18ª Indicação Geográfica do Paraná

A carne de onça remete à década de 40 e ganhou este nome por deixar um 'bafo de onça' em quem consome o prato
25 mai 2025 às 18:42
Por: Agroband

A carne de onça do Paraná foi reconhecida como um prato típico e patrimônio imaterial da cidade de Curitiba (PR) nesta semana. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) chancelou a iguaria com o selo de IG por Indicação de Procedência, o que garante qualidade e originalidade do produto feito na capital. Mas, calma: o prato não é feito com a carne do felino e sim, com centeio e carne de boi! 


A carne de onça remonta à década de 1940 e, a origem do nome seria uma referência ao hálito forte deixado pela iguaria (o popular bafo de onça). O prato tem como base a broa de centeio, coberta com carne moída bovina fresca, servida crua com cebola branca e cebolinha verde picadas, além de outros temperos e possíveis variações na apresentação.


"O turismo só ganha com selos de Indicação Gerográficas, pois são produtos feitos no Paraná que são resconhecidos no mundo todo. São produtos que chamam a atenção de quem não conhece e desperta ainda garantia de qualidade a quem já conhece. Com isso, o Paraná só ganha dentro do turismo, especialmente pela sua rica gastronomia", disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.


Na etapa de elaboração de solicitação do reconhecimento de Indicação Geográfica, a Secretaria de Estado do Turismo (Setu-PR) participou do processo fundamentando e validando a delimitação do território da Carne de Onça de Onça de Curitiba, ao lado de outros órgãos e associações, como o Sebrae/PR.


O selo de Indicação Geográfica de Procedência certifica produtos ou serviços cujas características estão ligadas à sua origem territorial, valorizando a história, a cultura e a economia. É o que explica Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná – órgão de promoção comercial do turismo no Estado. “Falar sobre Indicação Geográfica é necessário, porque ela representa o senso de pertencimento regional e maior notoriedade para os municípios. Isso aconteceu com Antonina e suas balas de banana, por exemplo, agregando valor ao turismo da cidade por meio de uma produção típica. As IGs também ajudam a criar e consolida rotas turísticas ao redor do Paraná, criando novos fluxos no entorno desses produtos”, explicou.

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Amigos da Onça


Quem entrou com o pedido de reconhecimento do prato em novembro de 2023 foi a Associação dos Amigos da Onça (AAONÇA), que atua em diversas frentes de promoção e valorização da iguaria curitibana. Segundo a associação, mais de 200 bares e restaurantes curitibanos contam com o prato em seus cardápios atualmente.


“Nós esperamos um fortalecimento da carne de onça enquanto patrimônio cultural, porque o selo de IG é muito importante para valorizar o melhor que o Paraná tem em diversos aspectos. Esse título vai ficar para a nossa cidade para sempre. Paris tem as suas champagnes e Curitiba tem a sua carne de onça”, disse Sérgio Medeiros, presidente da AAONÇA.


Ele também explica que a iguaria gera um impacto positivo na economia local, porque impulsiona o turismo e promove a agricultura regional, criando uma demanda por ingredientes frescos e produtos locais, usados na preparação do prato.


Com o objetivo de destacar e valorizar o prato, a associação também promove desde 2014 o Festival de Carne de Onça, que conta com a participação de diversos bares e restaurantes curitibanos. Segundo os organizadores, a estimativa é de que 190 estabelecimentos já tenham participado das oito edições do evento.


Além da carne de onça, o Paraná - que é um grande produtor de alimentos - possui 18 itens registrados com Indicação Geográfica:


  • Aguardente de cana e cachaça de Morretes
  • Goiaba de Carlópolis
  • Uvas de Marialva
  • Barreado do litoral
  • Bala de banana de Antonina
  • Melado de Capanema
  • Queijo da Colônia Witmarsum
  • Café do Norte Pioneiro
  • Mel da região oeste
  • Mel de Ortigueira
  • Erva-mate de São Mateus do Sul
  • Morango do Norte pioneiro
  • Camomila de Mandirituba
  • Vinho de Bituruna
  • Broa de Centeio de Curitiba (usada na Carne de Onça)
  • Cracóvia de Prudentópolis
  • Urucum de Paranacity e Cruzeiro do Sul

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