O coronel Antônio Geraldo Hiller Lino, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, concedeu entrevista nesta terça-feira (12) sobre o trabalho de resgate e contenção após a explosão na fábrica de explosivos Enaex Britanite, em Quatro Barras.

Segundo o coronel, uma reunião com todos os órgãos envolvidos foi realizada para alinhar os procedimentos. A varredura está sendo feita pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e pelo Esquadrão Antibombas para abrir caminhos para que as equipes de busca com cães possam entrar na área afetada.

Uma outra edificação que também contém material explosivo está sendo isolada. Apesar da elevação da temperatura, foi realizado resfriamento e não há risco iminente de nova explosão. O risco maior está relacionado ao contato com o material espalhado, que pode causar ferimentos às equipes.

A área afetada é onde os explosivos são preparados para transporte e venda, local onde a explosão ocorreu. O número de desaparecidos permanece em oito.

Drones estão sendo utilizados para realizar buscas aéreas por possíveis sobreviventes. Até o momento, duas pessoas sofreram ferimentos leves e foram encaminhadas a hospitais.

O coronel destacou que ainda é difícil precisar a extensão total do impacto, mas comunidades vizinhas relataram sentir a explosão. A varredura do BOPE ocorre de fora para dentro, dos locais mais afastados até o interior, procurando explosivos.