Política

Após cassação de mandato, prefeito de Mauá da Serra diz que vai recorrer da decisão

23 jun 2021 às 07:55

Após a cassação do mandato, o então prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, se manifestou. Em uma nota enviada à imprensa nesta terça-feira (22), o político aponta que a decisão do Justiça Eleitoral não é definitiva.

Uma ação judicial denunciou o prefeito (PSD) e a vice, Tânia Cristina de Macedo de Lima (DEM), por abuso de poder político e de autoridade. Hermes é acusado de ter contratado de forma irregular, cerca de 15 trabalhadores, uma semana antes das eleições, para atuarem em serviços diversos da Prefeitura. A contratação teria sido feita com base na Lei Municipal de Frente de Trabalho, o que não é permitido por lei, segundo a decisão da justiça. Ambos foram reeleitos em 15 de novembro do ano passado.

“Ainda cabe a sua total modificação da decisão pelo Tribunal Regional Eleitoral ou até mesmo pelo Tribunal Superior Eleitoral”, escreveu em nota.

Os dois políticos também terão que pagar uma multa de R$ 20 mil UFIRs e pela sentença ficam inelegíveis por oito anos. Ainda cabe recurso.

“Estou absolutamente tranquilo. Primeiro, porque entendo que a contratação para a frente de trabalho era permitida neste período; segundo, porque esta sentença não é definitiva e vamos recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral”, declarou o prefeito cassado, Hermes Wicthoff.

A sentença foi dada em uma Ação de Investigação Eleitoral movida pelo ex-candidato a prefeito Givanildo Lopes (PSL), popular Giva, segundo colocado na eleição.

Hermes poderá continuar no cargo até sentença transitada em julgada.