Um levantamento apontou que 8 dos 14 prefeitos da região que concorrem à reeleição mudaram de partido político em relação às eleições de 2020. A maioria (6) migrou para o PSD, partido comandado pelo governador Ratinho Junior.
Em alguns casos, a troca de legenda se deu por causa da fusão de partidos ocorrida no decorrer do mandato, resultando na formação de uma nova sigla. Prefeitos tiveram que decidir entre ficar no novo partido criado ou escolher outro.
Os seis prefeitos que buscam a reeleição e migraram para o PSD são Thiago Epifânio da Silva, de Ariranha do Ivaí, eleito pelo PSC; Dalton Moreira, de Borrazópolis, que estava no PDT; Natal Casavechia, de Cruzmaltina, eleito pelo PL; José da Silva Corona, de Manoel Ribas, que era do PMN; Carla Emerenciano, de São João do Ivaí, eleita pelo extinto PSL; e Maria Regina Della Rosa Magri, de São Pedro do Ivaí, eleita em 2020 pelo extinto DEM.
Os prefeitos Luiz Carlos Gil, de Ivaiporã, Primis de Oliveira, de Godoy Moreira, e Moisés de Andrade, de Rio Bom, já haviam sido eleitos pelo PSD, totalizando 9 os candidatos do partido na região.
Os prefeitos Toninho do Café, de Grandes Rios, e Lauro Junior, de Jandaia do Sul, estão disputando a reeleição pelo União Brasil. Ambos foram eleitos no pleito de 2020 pelo PSL, que foi extinto na fusão com o DEM.
NO BRASIL
Estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que mais de um terço dos prefeitos que buscam a reeleição no País mudaram de partido para a disputa eleitoral deste ano. A pesquisa ouviu 80% dos gestores públicos municipais que estão no segundo mandato consecutivo. De 3.450 prefeitos, 2.753 (34%) informaram a mudança de partido no decorrer do período.
Mais de 4,5 mil prefeitos responderam à pesquisa sobre troca de legenda, mas a CNM realizou um recorte incluindo apenas aqueles que podem concorrer à reeleição. A A maioria dos prefeitos que declararam ter trocado de partido em busca da reeleição em 2024 escolheu migrar para o PSD. Com 189 ingressos e 63 saídas, o partido ficou com saldo positivo de 126. Em seguida, vem o MDB (+53), o Republicanos (+40), o União (+30), o PT (+19) e o PL (+13).
O pior saldo, ainda considerando esse grupo de prefeitos, ficou com o PRD (-63).