O ministro Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio de bens e de contas do deputado Eduardo Bolsonaro. Ação faz parte da medida em que a Procuradoria Geral da República diz que Eduardo e Jair Bolsonaro tentaram interferir no inquérito do golpe de estado com ações nos EUA.
O ex-presidente disse que enviou a Eduardo R$ 2 milhões para que ele não passasse “necessidade” nos EUA. O dinheiro seria proveniente dos pedidos de pix. De acordo com o Bolsonaro, foi justamente a transferência desse valor, feita em 13 de maio, que fez com que fosse convocado a prestar esclarecimentos.
A decisão atinge as contas bancárias e a chave pix do deputado licenciado. Também foram alvos do bloqueio os bens móveis e imóveis, além do salário de Eduardo Bolsonaro.
O parlamentar afirmou que "já esperava" e chamou o fato de "tentativa de chantagem". Ele segue nos Estados Unidos apesar do prazo para retomar o mandato, após a licença, ter vencido nesta segunda-feira (18).
Como a Câmara está em recesso, as faltas que podem levar à perda do cargo começam a contar somente no dia 4 de agosto, quando a casa volta ao trabalho.
O PL pressiona o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que seja votado um projeto que autoriza o mandato à distância em ocasiões especiais. Caso o texto não seja aprovado, Eduardo Bolsonaro deixa de ser deputado se faltar a um terço das sessões deste ano.