O secretário explica que o orçamento municipal tem margem estreita e cerca de 52% das verbas são vinculadas, ou seja, que não podem ser remanejadas. Já os 48% restantes são recursos livres e dividem-se entre 30% para Educação, 15% para Saúde e 4,5% para a Câmara.
Após vincular verbas, tirar R$ 117 milhões para Assistência Social e R$ 120 milhões para o Transporte Coletivo, restam apenas 12,5% do orçamento para as outras 24 pastas. O orçamento de 2025 foi de R$ 127 milhões e para 2026 está previsto em R$ 117 milhões, uma redução de 7,9% em relação ao realizado, mas ainda a terceira maior pasta do município.
Rambalducci ressalta que está disposto a dialogar e construir um orçamento mais adequado para Londrina. O secretário garante que não haverá cortes nos orçamentos da criança, adolescente, pessoas com deficiência e mulheres, que serão reforçados dentro do recurso de R$ 117 milhões da Assistência Social.
Além disso, Londrina iniciou o ano com um déficit de R$ 320 milhões, mas conseguiu equacionar grande parte, restando R$ 120 milhões para zerar as contas até o final do ano. O programa de arrecadação é a principal ferramenta para equilibrar as finanças de 2025, mas o orçamento de 2026 já não prevê novos programas, vindo com a receita e despesa devidamente alocadas.