Em declarações recentes, o presidente do Banco Central disse que o governo deve pensar em medidas para desestimular o uso irrestrito do “parcelado sem juros”. A sugestão, entretanto, foi prontamente criticada por entidades do comércio, serviços, empreendedorismo e também das emissores de cartões, além de relativizada pelo próprio governo depois da repercussão. O parcelamento sem juros, que entrou na mira do Banco Central em uma cruzada para reduzir os juros do cartão de crédito, é não só uma modalidade tipicamente Brasileira como também uma espécie de ficção na qual todos resolveram acreditar, afinal, “parcelado sem juros“ esconde custo.