Desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa como símbolos das campanhas de conscientização sobre a hanseníase, doença causada por uma bactéria que afeta a pele e os nervos. Essa doença também já foi conhecida como lepra, porém essa nomenclatura deixou de ser utilizada.
A dermatologista Clarissa Lena explicou que os impactos dessa doença vão muito além da pele. Quando a hanseníase atinge os nervos, pode causar perda de sensibilidade, diminuição da mobilidade e até mesmo alterações na musculatura, o que pode levar à perda de partes do corpo.
Apesar da crença popular de que a hanseníase pode ser transmitida pelo contato com as feridas, ela, na realidade, é transmitida por meio da saliva e secreções nasais. No entanto, isso só ocorre após um longo período de convívio com uma pessoa infectada. Um dos primeiros sintomas da doença são manchas brancas ou avermelhadas e perda de sensibilidade em determinadas áreas do corpo.
Felizmente, o tratamento da hanseníase existe e dura entre 6 e 12 meses. A partir das primeiras 24 horas de tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença.