A Meta, dona do Facebook e Instagram, anunciou que abandonará o serviço de checagem de informações e adotará um sistema de “notas da comunidade”, similar ao do Twitter. Na prática, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, fez um aceno ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Mas o que significa essa
mudança?
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Zuckerberg disse que o modelo “foi longe demais”.
“Isso significa que identificaremos menos conteúdos problemáticos, mas também reduziremos a remoção acidental de postagens e contas de pessoas inocentes”, afirmou.
Ele ainda afirmou que trabalhará com Trump para “pressionar os governos de todo o mundo, que visam perseguir empresas americanas e pressionam para implementar mais censura”. Sem apresentar provas, ele acusou países da América Latina de terem “tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente”.
O especialista em direito eleitoral Rafael Moraes classificou a decisão como polêmica e disse que, de certa forma, era esperada, tratando-se de uma big tech norte-americana, que busca responder às regulamentações sendo aplicadas na Europa e no Brasil.
O advogado destacou que a liberdade de expressão não pode ser confundida com o cometimento de crimes. Além disso, Rafael explicou que, apesar desse anúncio, por enquanto o Brasil não deve sofrer com a ausência desses serviços, pois o país ainda não possui uma regulamentação formal sobre o tema.
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