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Anvisa aprova uso de pele de tilápia para tratar queimaduras

Universidade Federal do Ceará abriu licitação para empresas produzirem o curativo em escala comercial
31 jan 2025 às 09:38
Por: Band

Da tilápia, se aproveita tudo, até a pele! A Anvisa aprovou o uso da pele do peixe para o tratamento de queimaduras em seres humanos e a Universidade Federal do Ceará (UFC), onde a pele da tilápia como curativo foi criada, divulgou o edital de seleção para a licença de uso da patente da pele de tilápia liofilizada. 


O produto poderá ser incluído em kits de curativos biológicos destinados ao tratamento de queimadura em pele de humanos. A patente pertence aos médicos Marcelo Borges de Miranda, Edmar Maciel Lima Júnior e à UFC, que trabalham no projeto há pelo menos uma década.


O Agro Band desta sexta-feira (31) foi até o Ceará conversar com os criadore e pesquisadores dos curativos feitos com pele de tilápia para saber como são feitos e como agem na pele. E o Vitrine Revista exibiu a reportagem! 


A tilápia representa 63,5% (ou 486,2 mil toneladas) da produção brasileira de pescados no Brasil, é o peixe mais exportado, e a tendência é que esse número aumente para 80% até o 2030, segundo o anuário da Associação Brasileira da Piscicultura. Mas, segundo Edmar Maciel Lima Júnior, a captação de peles ainda é insuficiente no país e o produto é destinado a queimaduras mais graves. “Mas a captação de peles é quase insuficiente no país, principalmente pela falta de uma cultura do nosso povo de fazer a doação desse tecido”, destacou.


O uso de pele de tilápias como curativos já é utilizado em nove estados brasileiros e o projeto é discutido em 96 projetos diferentes, envolvendo mais de 350 pesquisadores. “Esse é um peixe criado em grande quantidade no Brasil e no mundo, com a segunda maior produção, atrás apenas das carpas. Além disso, ele possui um ciclo reprodutivo rápido, suporta temperaturas que variam entre 12 ºC e 38 ºC em cativeiro e demora cerca de seis meses para alcançar entre 800 gramas e 1 kg”, acrescentou.

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Os participantes da proposta da UFC estão dialogando com representantes da empresa pernambucana Hebron Farmacêutica, que pode desenvolver os kits para aplicação comercial. Além do Ceará, a Hebron mantém parcerias com universidades como as Universidades Federais de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, bem como com instituições como as Universidades Estaduais de São Paulo (USP), Campinas (UNICAMP) e Pernambuco (UPE), além da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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