A balança comercial brasileira, divulgada nesta
segunda-feira (24), manteve um saldo positivo na terceira semana de março de
2025, com um superávit de US$ 1,1 bilhão. O volume total de transações
comerciais, a corrente de comércio, atingiu US$ 11,7 bilhões, impulsionado por
exportações de US$ 6,4 bilhões e importações de US$ 5,3 bilhões.
Desempenho acumulado no mês e no ano
No acumulado de março, as exportações somam US$
20,9 bilhões, enquanto as importações totalizam US$ 15 bilhões, resultando em
um saldo positivo de US$ 5,9 bilhões e em uma corrente de comércio de US$ 36
bilhões.
Já no acumulado do ano, as exportações alcançaram
US$ 69 bilhões, e as importações, US$ 61,3 bilhões, resultando em um superávit
de US$ 7,8 bilhões e em uma corrente de comércio de US$ 130,4 bilhões. Os dados
foram divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Comparação com março de 2024
As exportações apresentaram crescimento de 16% na
comparação entre a média até a terceira semana de março de 2025 (US$ 1,6
bilhão) e a do mesmo período de 2024 (US$ 1,38 bilhão). No caso das
importações, o avanço foi de 12,5%, com a média subindo de US$ 1 bilhão em
março de 2024 para US$ 1,15 bilhão neste ano.
Dessa forma, a corrente de comércio registrou uma
média diária de US$ 2,76 bilhões, o que representa um crescimento de 14,5% em
relação ao mesmo período do ano anterior. O saldo comercial médio diário ficou
em US$ 452,08 milhões.
Exportações e importações por setor
No acumulado das exportações até a terceira semana
de março, comparado ao mesmo período de 2024, os setores tiveram os seguintes
desempenhos na média diária:
Agropecuária: crescimento de US$ 100,59 milhões
(28,4%)
Indústria de transformação: crescimento de US$
133,37 milhões (19,2%)
Indústria extrativa: queda de US$ 13,45 milhões
(-4,2%)
Já as importações apresentaram os seguintes
resultados na média diária:
Agropecuária: crescimento de US$ 9,08 milhões
(38,7%)
Indústria de transformação: crescimento de US$
131,46 milhões (14,2%)
Indústria extrativa: queda de US$ 14,07 milhões
(-20%)
Os números refletem a recuperação do comércio
exterior brasileiro, impulsionado pelo bom desempenho da agropecuária e da
indústria de transformação, apesar dos desafios enfrentados pela indústria
extrativa.