As chuvas registradas nas regiões produtoras brasileiras de café têm sido positivas às lavouras tanto de arábica como de robusta.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), as precipitações devem auxiliar no enchimento dos grãos de cafezais mais tardios e contribuir para a realização das últimas adubações da safra – a umidade do solo favorece a absorção dos nutrientes.
O ritmo de negócios segue lento no spot nacional, mas esse cenário pode mudar nas próximas semanas; com a proximidade da colheita, mais lotes devem ser escoados, à medida que produtores precisem fazer caixa para custear os trabalhos no campo.
Por enquanto, o diferencial entre os preços das variedades continua estreito. Nesta parcial de março (até o dia 25), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta registrava média de R$ 883,54/sc e o do arábica, de R$ 1.010,87/sc, resultando em diferença de R$127,33/sc – em março do ano passado, era de quase R$460/sc.