Armado com um fuzil e outras armas, um agressor disparou contra as janelas de uma igreja de uma escola católica em Minneapolis, EUA, matando uma criança de 8 anos e outra de 10 durante a primeira missa do ano letivo.
O atirador deixou 17 feridos – 14 crianças entre 6 e 15 anos (2 em estado crítico) e 3 adultos de aproximadamente 80 anos. Ele se matou depois, atrás da igreja.
O diretor do FBI, Kash Patel, disse que o ataque está sendo investigado como crime de ódio contra católicos e ato de terrorismo doméstico. O agressor era uma pessoa "nascida homem com o nome de Robert Westman, de 23 anos", que teve o nome alterado para Robin Westman em 2019.
O chefe de polícia de Minneapolis, Brian O'Hara, afirmou que a motivação ainda não estava clara e que um "manifesto" do atirador estava sob revisão. As contas do atirador em redes sociais foram derrubadas após a descoberta de vídeos de registros de diários sobre assassinatos, armas, munição e possíveis dispositivos explosivos.
O ataque ocorreu durante a missa anual da escola, que recebe crianças da educação infantil ao nono ano. Ellie Mertens, ministra da juventude, relatou que o ataque durou cerca de 2 minutos, e adultos e crianças se abrigaram sob os bancos.
O'Hara explicou que pelo menos duas portas da igreja foram bloqueadas pelo lado de fora. O atirador usou também espingarda e pistola, todas compradas legalmente.
O ataque provocou condenações e luto. O presidente Donald Trump ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro. O governador de Minnesota, Tim Walz, conversou com Trump por telefone.
O papa Leão XIV afirmou estar "profundamente entristecido" com a tragédia.
Informações: O Estado de S. Paulo.