Patrícia Gonçalves, de 42 anos, que morreu após ser espancada com um rolo de massa pelo ex-marido, Samuel Ângelo dos Santos, de 45, foi agredida na frente do filho de 5 anos, Davi.
O crime aconteceu no último domingo (9), por volta do meio-dia, e é investigado pela Polícia Civil como feminicídio. O suspeito, Samuel Ângelo dos Santos, de 45 anos, ex-companheiro da vítima, Patrícia Gonçalves, foi preso dois dias depois em Americana, já ferido com golpes de faca.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após familiares desconfiarem do desaparecimento de Patrícia. Ao chegarem à casa da vítima, na Rua Diadema, encontraram a mulher caída na sala, com intenso sangramento. Ela chegou a ser socorrida à UPA de Franco da Rocha, mas não resistiu.
Crime presenciado pela criança
Segundo relatos à polícia, o filho dela, de apenas 5 anos, presenciou as agressões. Após o crime, o suspeito entregou o menino ao cunhado da vítima, Alex, dizendo que Patrícia havia ido visitar uma vizinha.
No caminho até a casa da avó, o garoto contou ao tio que viu o pai agredir a mãe e que ela estava “ensanguentada” dentro de casa. O relato levou o familiar a acionar imediatamente a polícia.
No imóvel, os agentes encontraram um rolo de massa com manchas de sangue, que pode ter sido utilizado como arma do crime.
A criança tem deficiência em uma perna e dependia da mãe para se locomover.
Prisão do suspeito
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que Samuel foi localizado na madrugada desta terça-feira (11) após dar entrada no Hospital Municipal de Americana, no bairro Vila Nossa Senhora de Fátima. Ele apresentava ferimentos de faca e afirmou ter sido atacado por um homem ainda não identificado em Nova Odessa, município vizinho.
O suspeito permaneceu internado sob escolta policial. O caso foi registrado como captura de procurado pelo 1º Distrito Policial de Americana, e as investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia de Franco da Rocha.
A perícia e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados, e diligências continuam para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime.