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Caso "professor monstro": várias falhas foram registradas ao longo do processo

17 abr 2025 às 12:40
Por: Portal Tarobá

O caso envolvendo um agente de apoio condenado por abuso sexual contra uma criança em um CMEI de Cascavel continua cercado de dúvidas e indignação. A maior delas é: por que o servidor só foi afastado do cargo quatro anos após a denúncia? A situação expõe falhas graves no processo e levanta questionamentos sobre o papel dos órgãos envolvidos na proteção das crianças.


Mesmo sob suspeita de um crime tão grave, o homem permaneceu em contato com alunos por anos. Pais relatam a falta de informações e transparência por parte do poder público. Em busca de respostas, a Tarobá conversou com a secretária municipal de Educação, Márcia Baldini, para entender onde o processo travou e por que a medida de afastamento demorou tanto.


Também procuramos o NUCRIA, núcleo da Polícia Civil responsável pela investigação. Em nota, o setor informou que o inquérito foi concluído em dezembro de 2020 e encaminhado ao Ministério Público. Sobre o afastamento do servidor, o NUCRIA disse que a decisão caberia ao contratante ou à Justiça. Já a Secretaria de Educação informou que, após o caso ser judicializado, o município deixou de ter acesso às informações.


Nesta semana, pais de alunos da escola no bairro Canadá solicitaram uma reunião com o prefeito Renato Silva para tratar da segurança nas unidades escolares. O pedido, feito no dia 11, previa resposta em até três dias, mas não foi atendido no prazo. Em resposta à nossa equipe, o prefeito afirmou que recebeu uma das mães das vítimas e que o que podia ser feito, já foi.


Outro ponto que chama atenção é a atuação tardia do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O caso veio à tona em março deste ano, mas o conselho só se reuniu oficialmente para tratar do tema um mês depois. Em nota, o CMDCA afirmou que, ao analisar as medidas já tomadas, decidiu acompanhar o caso e se posicionou favorável à sindicância. No entanto, essa demora gerou críticas dentro da própria Secretaria de Educação, que agora pretende convocar uma reunião com os conselhos tutelares e o CMDCA para discutir o andamento do caso e a atuação de cada entidade.

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