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Comitiva da Prefeitura visita casas afetadas pela chuva no Residencial Jequitibá

Temporal registrado no final da tarde de ontem (1°) causou destelhamentos e chegou a derrubar uma residência por completo
03 jan 2025 às 07:46
Por: Assessoria de Imprensa

Várias famílias que residem no Residencial Jequitibá, zona norte de Londrina, tiveram suas casas destelhadas por conta das fortes chuvas e ventania registradas na tarde de ontem, quarta-feira (1°). E hoje (2), o prefeito Tiago Amaral percorreu diversas ruas do bairro enquanto verificava a condição dessas residências, acompanhado pelo vice-prefeito Junior Santos Rosa e secretários municipais.


O Residencial Jequitibá recebeu famílias que residiam no Assentamento Aparecidinha, que fica ao lado do São Jorge. Cada família selecionada recebeu um terreno, após a implantação de infraestrutura urbana em todo o bairro, para construir sua moradia. E no final da tarde de quarta-feira (1°), uma tempestade com fortes rajadas de vento acabou danificando diversos imóveis, principalmente nas ruas Lauro Brandina, Angelo Giroldo e Jerônimo Ferreira de Souza.


Em uma das primeiras casas visitadas pelo prefeito, reside o aposentado Nelson Alves de Oliveira. Após residir no Jardim São Jorge por mais de 20 anos, ele alugou recentemente a residência na Rua Lauro Brandina e ficou muito assustado quando, de dentro da casa, viu toda a cobertura ser levada pelo vento. “Faz cinco meses que eu abri um barzinho, para inteirar minha aposentadoria. E no fim aconteceu isso, destelhou tudo. Eu estava aí dentro, estragou a geladeira, a máquina de som. É a primeira vez que passo por isso; falei com o proprietário, que disse que vai arrumar, mas eles também não têm condições. Então se eu ganhar uma ajuda vai ser muito bom”, disse.


A casa mais prejudicada foi a da faxineira Graziele Barbosa de Sousa Nogueira, de 28 anos, que mudou do Aparecidinha para o Jequitibá há três anos. Por sorte, ela, o marido e os três filhos estavam visitando parentes quando a chuva começou: a ventania derrubou as paredes dos quatro cômodos e o telhado, destruindo os móveis e tudo o que havia dentro da residência. “Foi tudo por água abaixo. O mais caro que gastamos aqui foi no muro de arrimo, e agora que começamos a construir foi tudo para o chão. Acabou tudo. Essa noite eu nem dormir direito. Tem bastante gente mandando mensagem, oferecendo ajuda com roupa, mas não dá pra pensar em nada. O mais importante é que não tinha ninguém dentro, porque senão a gente não estaria nem vivo”, lamentou.

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O prefeito Tiago Amaral esteve nessas e em outras residências do Residencial Jequitibá, conferindo com a população quais as necessidades mais urgentes diante do estrago provocado pelo temporal. “Aqui a gente tem pessoas em situação de vulnerabilidade e que agora essas chuvas, infelizmente, acabaram destelhando as construções mais frágeis. E é justamente quem mais precisa. O pouco que tem dentro da casa acaba sendo destruído, e são muitas famílias com crianças pequenas, mulheres grávidas, ou seja, famílias que precisam do nosso apoio. E esse é o papel da Prefeitura. Famílias em situação de vulnerabilidade precisam do nosso respaldo, do nosso apoio e da nossa presença. Essa é a nossa principal missão. Então não importa o dia, não importa a hora, não importa se é feriado, se a gente está no primeiro dia de serviço ou não, o que importa é: tem gente precisando da Prefeitura, tem gente em situação de vulnerabilidade, em situação crítica de vida, então nós vamos estar lá para dar respaldo”, frisou.


Ele acrescentou que a visita ao bairro envolveu os secretários de Obras, Otávio Gomes, de Família e Desenvolvimento Social, Marisol Chiesa, e de Defesa Social, Felipe Juliani, para que pudessem avaliar, de imediato, de que forma o Município pode auxiliar esses moradores. “Trouxemos a Defesa Civil, a Assistência Social e a Obras para avaliar o estrago nas casas, ver o que conseguimos fazer de emergencial e o que poderemos fazer na sequência para dar um respaldo, para que eles possam recuperar rapidamente a condição anterior de vida que eles estavam e assim pelo menos ter um pouco mais de paz. É uma tranquilidade para eles, ou pelo menos uma esperança, que essas pessoas saibam que estamos olhando por eles”, completou.


Algumas das famílias já receberam a lona, entregue por equipes da Defesa Civil de Londrina, até que consigam providenciar a aquisição de materiais de construção, como telhas e caibros. Foi o caso da família de João Batista e Thais Lima de Sousa Macedo, que fugiu para se abrigar dentro do carro enquanto alguns cômodos eram destelhados durante o temporal.


De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Felipe Juliane, que é também o coordenadoria de Defesa Civil, o órgão recebeu as primeiras solicitações na noite de quarta-feira (1°) e, desde então, cerca de 300m² de lonas estavam entregues ou reservadas às famílias do Residencial Jequitibá. “Na noite do evento já fizemos uma primeira intervenção, cadastramos as pessoas para receberem as lonas, que é uma ação de imediato para salvar as pessoas da chuva. Aqui, na visita com o prefeito, nós notamos que algumas famílias já começaram a se adaptar, conseguiram doação ou compraram telhas, mas seguimos distribuindo lonas para as pessoas que vão deixar esse serviço para depois, para de imediato resolver o problema”, explicou.


Os moradores que precisarem de assistência também podem procurar a unidade do CRAS Norte A (Rua Julieta Leite de Carvalho, 65, Conjunto José Giordano), que responde por essa área de abrangência. “Temos um benefício emergencial que é para atender casos como os que temos aqui. Uma chuva muito forte causou destelhamento, e esse destelhamento levou essas famílias a uma situação muito grande de vulnerabilidade. Então indo até o CRAS, eles podem falar qual a situação e faremos a verificação para que consigam esse benefício emergencial. É um início para a gente poder resgatar e dar um pouco de dignidade para essas famílias”, detalhou a secretária municipal de Família e Desenvolvimento Social, Marisol Chiesa.


O Benefício Eventual Emergencial, no valor de R$ 201,50, é concedido mediante avaliação técnica conduzida por equipe da Prefeitura e pode ser renovado por mais de um mês. Devido ao estado das moradias, esses moradores terão o atendimento imediato, sem necessidade de agendamento prévio, e também poderão ser encaminhados para outros serviços da rede socioassistencial.

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