A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso conhecido como "Professor Monstro" deve solicitar uma prorrogação de 30 dias para a entrega do relatório final. O pedido é justificado pelo grande volume de informações acumuladas durante as investigações, que incluem as oitivas de quase 40 pessoas e a análise de uma documentação extensa.
A CPI foi instaurada para investigar a conduta das autoridades no caso de abuso sexual cometido por um agente de apoio em um CMEI da cidade, durante o período da gestão do prefeito Paranhos. As novas denúncias, se tiverem materialidade, podem ampliar os trabalhos da comissão.
A solicitação de prorrogação precisa ser formalizada em uma reunião e, em seguida, votada em plenário no dia 13 de outubro. O promotor do Ministério Público, que analisou a atuação de uma servidora municipal envolvida no processo, afirmou que o problema parece ser mais administrativo do que judicial.