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Delegada detalha morte de Fábio Henrique Guilhermino em Altamira do Paraná

12 dez 2025 às 08:20

A delegada Muriel Cunha, da Delegacia da Polícia Civil de Campina da Lagoa, apresentou novos detalhes, nesta quinta-feira (11), sobre o desdobramento do caso que começou com o homicídio de Rafael Lustosa Barreto, na madrugada de domingo (7), em um bar no Centro de Cascavel. A investigação aponta que a morte de Rafael desencadeou uma segunda execução, registrada horas depois, em Altamira do Paraná.


De acordo com a delegada, dois envolvidos no homicídio de Rafael, entre eles o atirador, deixaram Cascavel acompanhados de uma jovem que também estava no bar no momento do crime. O trio seguiu até um sítio em Altamira do Paraná, onde morava Fábio Henrique Guilhermino, que havia participado da confusão que antecedeu o assassinato de Rafael.


No local, segundo a polícia, Fábio acabou executado pelo mesmo atirador, em uma ação classificada pela investigação como “queima de arquivo”. O motivo seria o temor de que Fábio, amigo de longa data do autor, pudesse delatar o criminoso. Desde a saída de Cascavel, Fábio teria insistido para que o atirador se apresentasse à polícia, o que teria motivado a morte dele.


A jovem que acompanhou os dois desde o bar foi ouvida e liberada após prestar depoimento. A Polícia Civil apura a versão apresentada por ela, que afirma ter sido vítima de estupro e constrangimento praticados pelo autor dos homicídios.


O suspeito se apresentou na Delegacia de Homicídios de Cascavel na quarta-feira (10), onde assumiu a autoria da morte de Rafael. A investigação do homicídio de Fábio prossegue de forma paralela, sob responsabilidade da Delegacia de Campina da Lagoa.