Os fios soltos em Toledo são um problema de longa data. Pensando nisso, representantes da Copel e da Prefeitura de Toledo se reuniram na última terça-feira (18) para discutir os próximos passos na busca por uma solução definitiva para a questão.
Há uma ação civil pública aberta pela Promotoria de Meio Ambiente e Urbanismo, que cobra da Copel a apresentação de um plano para resolver o problema até julho de 2025. A promotoria chegou a realizar um mapeamento, identificando 200 pontos críticos com fios soltos pela cidade.
Após a ação, a Copel realizou um novo levantamento e encontrou um número ainda maior, cerca de 300 pontos. No entanto, a promotoria alerta que o total de locais com fios soltos em Toledo pode chegar a mil.
A ação judicial ressalta os riscos que a população corre ao ficar exposta a esses fios e atribui responsabilidade à Copel, ainda que a maioria dos cabos pertença a empresas de telecomunicações.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Thiago D'Arisbo, que participou da reunião, explicou que, apesar de os cabos serem de fornecedoras de internet, eles estão presos à estrutura da Copel, por meio de acordos firmados entre as provedoras e a companhia de energia.
A Copel também se reuniu com o promotor responsável pelo caso. A empresa destacou que pode realizar o desligamento ou corte desses cabos. Em outras situações, ela notifica as operadoras de internet, que têm um prazo de 30 dias para regularizar a situação. Caso isso não ocorra, a Copel aplica uma multa.
Para colaborar com a identificação dos pontos, o município de Toledo disponibilizou o canal 156, por onde a população pode denunciar locais com fios soltos na cidade.