Ainda na tarde do dia 17 de julho de 1975, a temperatura entre Londrina e Cambé começou a cair e o frio da madrugada do dia 18 completou a destruição. As folhas dos pés de café queimaram. "No outro dia, quando a gente levantou, a gente foi andar pelo terreiro da nossa casa e vimos uma camada branquinha, a gente pisava era como se tivesse em cima de um vidro", conta Donizete Aparecido Leite, produtor.
De acordo com os registros da época, os termômetros registraram -9ºC. A quebra na safra daquele ano gerou efeitos colaterais na indústria e nos campos. Hoje, o Paraná tem apenascerca 2% dos quase 2 milões de hectares no auge, em 1961.
A geada mudou rumos no Paraná e deu espaço plantações de novos grãos.