Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Política
Brasil

Câmara aprova regime de urgência para projeto sobre anistia

Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar pelas comissões da Câmara
18 set 2025 às 07:06
Por: Agência Câmara de Notícias
Foto: Divulgação

A Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/23, sobre anistia aos participantes de manifestações políticas ocorridas entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei. Foram 311 votos a favor, 163 contra e 7 abstenções. A data de votação do projeto ainda será definida.


Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar pelas comissões da Câmara.


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que um relator será nomeado nesta quinta-feira (18) para apresentar uma versão que tenha apoio da maioria. Segundo Motta, há visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, cabendo ao Plenário decidir.


Motta explicou que buscará construir um texto que traga pacificação nacional. “Tenho convicção que a Câmara conseguirá construir essa solução que busque a pacificação nacional, o respeito às instituições, o compromisso com a legalidade e levando em conta também as condições humanitárias das pessoas que estão envolvidas nesse assunto”, declarou.


“Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito”, disse.

Outras notícias

Davi Alcolumbre agradece Lula e faz aceno político em meio à tensão

Gilmar Mendes resiste à pressão e mantém mudanças no rito de impeachment

Bolsonaro escolhe Flávio para ser candidato à presidência nas eleições


Versões anteriores


O PL 2162/23, do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e outros, não tramita mais junto com o texto que aguardava votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (PL 2858/22), cuja versão propunha anistia mais ampla.


O texto original do PL 2162/23 prevê anistia para “os crimes com motivação política e/ou eleitoral ou a estes conexos, bem como aqueles definidos no Código Penal”. Porém, esse texto não será o que irá à votação. Lideranças políticas articulam com ministros do STF para encontrar uma solução que foque na redução de penas em vez de uma anistia ampla.


Debate em Plenário


Deputados da oposição e de partidos de direita e centro-direita defenderam a aprovação da urgência. Parlamentares de esquerda, base do governo, criticaram a votação.


O líder do Novo, deputado Marcel van Hattem (RS), defendeu a anistia como forma de pacificação e de “correção de injustiças”.


Para o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), vice-líder do governo, a proposta é absurda por incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete altos funcionários do governo anterior entre os beneficiados. “Não existe pacificação com impunidade, com anistia para golpista”, disse.


O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que, “depois de dois anos de muita luta e sofrimento, finalmente chegamos ao momento que pode marcar a história do país”.


O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse que votar a anistia é ser “cúmplice de um golpe de Estado continuado”.


O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que não haverá pressão para votar o mérito ainda nesta quarta-feira (17). “Vamos tratar desse assunto para fazermos justiça a milhares de pessoas condenadas”, declarou.


A líder do Psol, deputada Talíria Petrone (RJ), comparou a anistia ao final da ditadura militar (Lei 6.683/79) e disse que a responsabilização de Bolsonaro e militares de alta patente é essencial para a democracia.

O deputado Alencar Santana (PT-SP) afirmou que a maioria do povo é contra a anistia e que “aqueles que derem causa a aprovar a anistia ficarão marcados na história como traidores da pátria”.


O líder do PSB, deputado Pedro Campos (PE), disse que não existe pacificação verdadeira sem justiça e democracia.


O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), defendeu uma dosimetria de pena aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Moraes pede data para julgar réus pelo assassinato de Marielle Franco

Política
Imagem de destaque

Ministro proíbe repasse de emendas para Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Política

Gilmar Mendes nega pedido da AGU para rever decisão sobre impeachment

Política

Haddad se reúne com representante dos EUA e avança parceria anticrime

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Aeroporto de Londrina doa itens esquecidos e confiscados para bazar da APAE

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil procura suspeito de sequestrar e matar jovem em Ibiporã

Cidade
Londrina e região

Carro cai de ribanceira após cachorro acidentalmente engatar ré na zona sul de Londrina

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil divulga foto de suspeito de assaltar chácara e esquecer o documento no local

Cidade
Londrina e região

UEL promove diplomação póstuma de jovem morta em feminicídio

Podcasts

Podcast PodFala com a Tai | EP 6 | Música, carreira e paixão | Vinni Simão

Podcast Arte do Sabor | EP 1 | Azeite: benefícios que você precisa conhecer | Dâmaris Cortez

Podcast Café Com Edu Granado | EP 41 | Saúde Capilar e Autoestima | Dr. Marcio Garcia

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.