Tem gente que nem está pensando em eleições e já outras não pararam de discutir o assunto neste ano que está acabando. O certo é que 2022 será de intensa disputa presidencial no Brasil e a polarização já começou.
O que foi percebido é que embora haja pessoas com opiniões contundentes, a maioria tem receio de expor o que pensa.
Viemos de eleição bastante polarizada e houve até desgastes pessoais. Quando o processo eleitoral acabou, veio a pandemia e novamente uma polarização sobre questões de saúde, vacinação, entre outros assuntos.
Em muitos momentos houve pessoas que foram às ruas com pedidos de ditadura e fim do STF, por exemplo.
Segundo especialistas, essa forma reservada de se portar tem um lado positivo e pode ajudar avaliar com mais frieza o que se vem pela frente.
“Uma forma de inviabilizar os debates políticos é a reflexão sobre projetos. Isso vai ser estimulado pelas campanhas e estratégias de marketing de políticos, principalmente pelas duas candidaturas que são colocadas como favoritas. É preciso buscar informação, não pensar em relação a candidatos, mas em propostas e o que você gostaria que fosse atendido”, ressalta o sociólogo Ronaldo Baltar.
No País há pelo menos 12 pré-candidaturas, mas a maioria é inviável. Partidos observaram ao longo dos anos que o Congresso tem poder e o foco é apresentar candidatos para conseguir visibilidade. A expectativa é de que três candidatos cheguem ao fim da eleição.