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Quantas pessoas já morreram no vulcão Rinjani?

Morte de brasileira eleva para seis o número de fatalidades em cinco anos no vulcão mais perigoso da Indonésia
24 jun 2025 às 15:51
Por: Band
Reprodução

A tragédia envolvendo a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, reacendeu o interesse sobre os riscos do Monte Rinjani, um dos vulcões mais ativos e perigosos da Indonésia. Desde o acidente e confirmação da morte, aumentaram significativamente as buscas por “quantas pessoas já morreram no vulcão Rinjani?”, segundo levantamento da Sala Digital, parceria entre a Band e o Google.


Acidente com brasileira expõe os riscos

Juliana era natural de Niterói (RJ) e viajava sozinha pela Ásia. Na última sexta-feira (20), durante uma trilha rumo ao cume do Rinjani, escorregou e caiu em um desfiladeiro. O local é de difícil acesso, com encostas íngremes e terreno instável. Após quatro dias de buscas em meio a neblina, chuvas e ventos fortes, equipes de resgate a localizaram sem vida a cerca de 500 metros abaixo da trilha principal.


Segundo relatos locais, ela foi vista pela última vez pouco antes do acidente, quando teria pedido para descansar, mas o guia seguiu adiante. A família criticou a conduta da agência e a lentidão no resgate.


Estatísticas de acidentes no Rinjani


O Monte Rinjani fica na ilha de Lombok e é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. A região faz parte de um parque nacional, que recebe turistas do mundo inteiro para trilhas e escaladas. 

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De 2020 a 2025, o parque registrou 8 mortes e 180 acidentes em trilhas e escaladas. Só nos últimos cinco anos, seis pessoas morreram em acidentes de trilha ou escalada, contando com a morte de Juliana. As vítimas incluem turistas da Malásia, Portugal, Suíça e Indonésia. Entre os casos:


  • 2012: sete estudantes indonésios morreram durante uma tentativa de escalada;
  • 2018: terremoto de magnitude 6,4 causou 17 mortes e mais de 330 feridos, com trilhas desmoronando;
  • 2022: alpinista português de 37 anos caiu de um penhasco ao tentar tirar uma selfie no cume;
  • 2024: turista suíça e homem malaio morreram ao explorar trilhas não autorizadas.


Trilha exigente, clima imprevisível

A trilha até o topo do Rinjani pode levar de dois a quatro dias. Ao longo do percurso, os turistas enfrentam trechos íngremes, falésias, solo arenoso e rochoso, que aumentam o risco de escorregões. O clima também é um fator crítico: neblina densa, chuvas intensas e ventos fortes surgem com frequência, dificultando a navegação e os resgates.


Durante a estação chuvosa, de janeiro a março, o parque costuma ser fechado por segurança. Em 2025, ele só foi reaberto após uma inspeção oficial.


Apesar da popularidade do destino, especialistas e turistas apontam falhas na infraestrutura de segurança.


Não há um protocolo de resgate bem estabelecido, e o próprio governo da Indonésia recomendou em março a criação urgente de um Procedimento Operacional Padrão (POP) para buscas, evacuações e primeiros socorros no Rinjani. A ausência desse tipo de estrutura - comum em trilhas de alta complexidade em outras partes do mundo - tem dificultado ações rápidas em situações de emergência.

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